Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta terça-feira (22), com os investidores reagindo aos desdobramentos dos conflitos no Oriente Médio e norte da África. O mercado também especulou nesta terça sobre a tendência de aumento da demanda da commodity pelo Japão a partir do segundo semestre, com o início dos trabalhos de reconstrução do país.
Em Nova York, o contrato do tipo WTI para entrega em abril subiu US$ 1,67, para US$ 104,00, enquanto o vencimento de maio terminou em alta de US$ 1,88, para US$ 104,97.
Em Londres, o barril do Brent para maio fechou valendo US$ 115,70, com avanço de US$ 0,74. O contrato de junho subiu US$ 0,73, para US$ 115,64.
A Líbia passou pelo terceiro dia de intervenção militar, com ações sendo comandadas por Estados Unidos, França e Reino Unido. No entanto, a movimentação não impediu o avanço das tropas leais ao ditador Muammar Kadhafi. Elas voltaram a atacar a cidade de Misrata, a cerca de 200 quilômetros de Trípoli. A operação envolveu o uso de tanques e artilharia pesada e teria provocado a morte de vários civis. Misrata é a terceira maior cidade da Líbia.
No Iêmen, o presidente Ali Abdullah Saleh alertou para o risco de guerra civil caso ocorra um golpe militar no país, e prometeu renunciar no final do ano. Não houve resposta por parte da oposição, que conta com a lealdade dos poderosos clérigos e líderes tribais, juntamente com o apoio dos comandantes do Exército, que agora pedem a renúncia de Saleh.
O mercado também acompanhou os trabalhos na usina nuclear de Fukushima, no Japão, onde os técnicos reconectaram as linhas de energia aos reatores para evitar o superaquecimento de material radioativo.
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